quinta-feira, 14 de maio de 2020

A ilusão fronte aos seus olhos, a distância do vento ascendo as ondas do mar...me esquecendo dos dias, em que amei o Sol,na curva sensível do horizonte...os pássaros livres respirando a saudade dos braços do porvir...eram nossos olhos caindo a resgistrar as lembranças,luzes que memoram outras dimensões, estação do caminhar sem fim...exacto tempo além de todas as coisas que existem por alguma razão notória...me arrasto no chão para fincar por entre o equilíbrio das vozes que nascem do esquecimento natural...ao acordar e ir embora.jeito de expressar sinceridade nas esculturas de formas passadas, atrito das forças inveteradas...veja a construção dos enganos, o desprendimento da cena,confrontos dos embalos ensaiados!... É a vida, que, de repente, responde à respiração dos oceanos das profundidades que se compreendem nos actos... Não há limites nas superfícies.detalhes das purezas sutis, que seduzem nossos olhos, até torpor vazios...somos registros de letras e versos,palavras que escondem o coração...sacrifiquei meus papéis, fui profundo,vi o mundo...arranhei a membrana da alma, separei os lados,lhe tornei sublime a exaltação, destino que se perdeu da fé...nossas mãos quebrando os espelhos,o beijo nas águas, intenção dos labios aquecidos... Deus nutriu nossos desejos, entre convites de prazer e amor.a permissão do objeto e objetivo, comparando o acerto das contas...as intenções em nosso corpo,marcando cicatrizes no pescoço, sufocando a garganta para lhe entregar chaves de poder...ao amar o desespero lhe servir até o fim de nossa ânsia...lhe troquei por um papel de um livro aberto, a perdoar os ensinamentos que nos levam à origem dos verbos e, nos deixam em livramentos...confiei no vento,me enbriagei na beleza cintilante desses olhos verdes para amar os anjos, anjos que tanto amei...

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