quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

por onde não sei...

andei perdido...
no vazio de minha própria existencia...
a pensar que tão só
estou a caminhar...
no deserto das ilusões...
sei que a vida é passageira...
e tão efemera é nossa exatidão...
que já não existe mais...
mas se tu és os sonhos meus...
e nosso sonhos são tão nossos...
de lugares diversos...
a nos encontrarmos num relicário
de paz e calmarias...
mas já não me basta estes dias...
intermináveis de solidão...
e de saudades inifnitas...
na promessa de encontrar...
os olhos teus...
tão perto dos meus...
me fitando sobre a face do horizonte...
claro de esplendor...
procuro me esquecer...
de tudo...
procuro, talvez, algo que
não sei...
sem nenhuma importancia qualquer...
para que o tempo alegre o viver...
já, tu... meu sonho...
meu divino...minha alegria...
nostalgia de meus dias de verão...
preservo seu amor no
sagrado coração valente...
de sorte e de coragem...
a te sentir eternamente...
na infinidade de tudo...
o que se há de viver de bom...
para poder sorrir...
e seguir em frente...
mas o que carrego no peito...
é apenas um sorriso frágil...
e sincero..
que se entrega a sorte, sempre...
e um fardo pesado...
que a fantasia inebria...
a vontade de trazer a luz...
tudo o que precisa enxergar...
e toda claridade febril que
o sol ilumina e que ainda resiste...
em saber que voce...
vai voltar...
ou me abandonar de vez...
sem dizer adeus...
a tudo o que a vida tem a nos viver...
e eu necessito de ti...
como quem precisa dos astros das estrelas...
a respirar...
as verdades universais da vida...
no destino do amor...
e nos braços da paixão...
não sei para onde vou...
mas não quero sofrer em vão...
talvez, a vida não deixou
escolhas pra razão...

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