eu sou apenas um vazio...
uma noite de solidão...
um sorriso ligeiro...
que a brisa ligeira levou...
uma rosa de espinhos...
um amor sem destino...
um caminho deserto...
mas não vou parar...
já deixei meus retratos...
minhas passagens ao vento...
já morri de amor...
hoje vivo sem coração...
um frágil cristal...
que adorna a beleza...
dos seu olhos...
lindos e verdes...
divino pecador...
já não sei mais quem sou...
sou impossível de controlar...
sou díficil de entender...
sou imcapaz de perceber...
o que a vida fez por nós...
e o que o amor nos fez sofrer...
não vejo mais razão nenhuma...
de falar que o sentimento...
é tudo o que devemos buscar...
pois agora...
o tempo corre contra mim...
e me cobra tudo o que deixei...
sem fim...
e em vão...
mas não compreenda...
nem tente me surpreender...
tem certas cousas...
que foram feitas para não dizer...
eu sei muito bem...
o que já não me importa entender...
tem certas cousas que
não admitem nenhum porque...
mas se voce...
quiser saber o que é capaz...
deixe a vida lhe dizer...
pois meu coração...
é um presente feito de orgulho...
que não pertence a voce nem a ninguem...
voce não sabe me entender...
e a cada dia que se passa...
a eternidade me faz sofrimento...
e no meu coração...
há um rio de correntezas e lágrimas...
que as promessas de verão...
não souberam controlar...
mas tento superar minhas forças...
e me guiar através do sol...
da luz... de bondade e paz infinita...
sei que voce se foi...
e eu também já não sou mais...
quem era tão bem...
apenas nas lembranças...
lhe quero tão bem...
mas tem certas cousas que
foram feitas para não dizer...
eu já morri por amor...
hoje vivo sem saber...
aonde estou...
e por onde vou...
também...
mas nada vai mudar...
também...
hoje sou solidão...
um caminho de incertezas...
de saudades...
coberto de coração...
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