sábado, 14 de março de 2015

A CHAVE

   A chave

Tora ‘a gana
Na busca profana,
No alento e no desejo
Se vejo,
Me descubro
Se quero lhe derrubo
Sem a pretensão mundana,
Da vida ,
 Da chama...

Ao bem dizer que promessas são tristonhas...
Do riso ‘ agonia,
 Já por si se extinguiria

Já saltei do lastro,
Onde o mastro é a fuga

Já fui tão longe,
Na dimensão ultraterrena,
Transcendental dos corpos
...
Pois bem,
A carne padece.
Se no dia escurece,
Se ‘a noite carece,
Se a vida empobrece...

Mas não sou essa cultura antropofágica,
De tremulação intrépida
Sou uma dimensão extracorpórea e vital

Sobrevivo do pão, da água , do vinho...
A alma não é corpo,
É chão
É ternura e tentação...
Não ao menos em vão,
Ao léu me vou
E deixo seguir,
Com rastros a perseguir

Pois sei,
Eu parto e me divido
E supro as emoções divinas
Como um ser
De complexidades enigmáticas
que sobrevive sem dor...
E O TÉDIO ESCORRE PELOS LÁBIOS...

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