sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

                           Às partilhas


Como falei,
na presença de que iria escutar
o silêncio que há entre nós
ao depois ouvir...
Poderia deixar na vida um semblante,
num espectro um instante
das palavras que a ao se amam por si...
Ao vaguear o caminho,
procurando no sol o destino,
nas aventuras os recados
de que a vida sorriu singela por ti.

Eu sei que deixei escapar o momento,
como as nuvens de um céu cinzento
ao redor da paisagem.
Mas nada se importa e,
se do vigor me proponho a firmar
o destino de um novo horizonte,
sei que tudo o que fôra sem alcance,
diante de nós está contemplado àqueles belos prumos...

Como se um dia,
de chão ao corpo,
nu ao redor da terra
As sensações  que envolvem a alma,
mesmo se cálidas ou complacentes,
miragens de prospec~ções em devaneio...
Ao som em sintonia branda por nós...

E se de tdu o que a natureza chora por nós e
faz ressugir em flores,
de rosas aos botões,
mesmo em paisagens concretas ,
intactas de vida,
há sim,
um motivo de felicitar outros caminhos...

Os que param e pensam...
Os que passam e falam...
E tudo se há nítido sem explicação...
E de todas as formas que se entrelaçam os motivos de umdia,
certa vez,
as petálas sabem exatamente o que se exala em nossas dimensões
E os jardins da vida
precisam muito mais de você a dizer,
o que h´´a sempre...
Quem sabe à vida das respostas

Zédu Faria 14/12/12

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