DEIXE DE SER


ELA MORRE QUANDO SE VAI
EXCLUINDO O CÉU DA SOLIDÃO
TIRANDO OS PASSOS
DO PEDAÇO DE SUA MÃO
O AMOR NÃO É UM GELO
QUE COBRE O PEITO
NO FREIO DA SOFREGUIDÃO

ELA VAI MARCANDO O TEMPO SENTADA
REVIRANDO AS PÁGINAS SOZINHA
VAI BRINCANDO DE SE OBSERVAR
NA LUZ DO SOL

E A VIDA É O RIDÍCULO
INVISÍVEL DE NÓS,
QUE PERMANECE EM CÍRCULOS
FATIGADOS DE MESMICES
SIMPLÓRIAS

E O TRABALHO É UMA DOR ÁCIDA
E ARDA NOSSO SABER
E TODOS OS INSTANTES...

SÓ A MÚSICA PARA NOS ELETRIZAR
E POESIA PLANA  A ACALENTAR
BONS DIZERES
QUE FLEXÍVEIS ESTÃO
A NOS COMPREENDER
SOBRE PÁGINAS ATADAS DE LUZ

ZÉDU FARIA 28/12/12