Todo dia é sempre igual.
A tormenta da lei,
Que cobre meus ombros.
A desigualdade das indiferenças.
O momento de ser,
A fuga de ir.
Prosseguimos no céu,
Azul de cinzas.
Urubus fazem festas
No quintal dos portos.
Os oceanos são porões
De ratos,
Que sujam nossos tecidos.
Todos os dias somos ensinados
A rouba sentimentos.
A roubar a cena,
Seguir em frente,
Distraindo os cegos de amor.
Nossas desgraças são convites
De nobreza.
Nossa alma é marcada
No ferro,no aço e no asfalto.
Roemos os dentes ao sentir prazer.
Comemos os ossos.
E arrotamos as mesmas misérias.
Pessoas são levadas pelas músicas
E a fraquezas é o caminho ,
Por onde a franqueza
Nos deixa em paz,
Todos os mesmos dias.
...
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