domingo, 27 de dezembro de 2020

 Assim,que o mundo der uma volta por aí,vou me deitar em algum braço esplendido,percorrer o destino e os enigmas.há cousas na vida que nao pertencem a sobriedade dos fatos.Sim,sei que carrega suas corrupçoes de alma, levando o mundo nas mãos, mas é tao elegante sua vil presença,encorpada de classe austera..Por isso, minhas paredes silenciam e guardam de ti uma súplica, um velho dizer banal e esquecido.O que preciso fazer é penetrar o amago,que concerne as práticas dos objetivos diretos.Resolvi sair à procura do cânticos ensurdecedores dos ventos,sempre,abravanados em nosso corpo,por vezes,vozes e versos.me dediquei a morder seus lábios adornados de vermelho carmin-vida,para cortejar essa vida de doces predicados.Nas voltas que o mundo dá,fui de carona com as fatalidades do tempo.De repente,esse fluxo é meu absurdo mais secreto e velado em minhas maos.Nao há razoes que sustentem paredes.Todavia, as portas já nascem abertas.Chegue logo,fique mais à vontade com as aparências dessa atmosfera densa!...Cortinas suspendem apenas o necessário.Solitárias estruturas que cabem entre nós.O fel que escorre na garganta seca é mesmo proveniente de nossas conversas intermináveis.apetitoso prazer de dedicação e lealdade.Era sensato resgatar as memórias com cumplicidade e afeiçao,porque erámos estranhos nos conhecendo através das palavras inventadas.Meus olhos davam voltas ao mundo para admirar seu corpo em atenção plena, e as paredes encaixam-se perfeitamente entre os papéis.Escrevemos línguas cruzadas na sorte.Ao te amarrar em segredo,deixei o vento explorar as altitudes.Majestosa liberdade!...o mundo era nosso espetáculo com vistas ao natural.Nao precisávamos de compreensão, era tudo entre nós. nosso mundo era um sonho bom, uma consciência pura e divina...












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