segunda-feira, 27 de julho de 2020


As luzes da cidade me interessam.jogos e prazer.a ilha dos sentimentos é a diretriz de uma veste vulgar. Ao reconhecermos as paixões,acreditamos na vida,ou em indícios de constantes acontecimentos.abra suas janelas,sinta o aroma das rosas cálidas lhe devoram,no sagrado perpétuo chão do asfalto,onde selamos nosso nome!...apelamos a voz de nosso corpo,em um respiro da breve saudade,acreditando que as cores da estação,deixariam as marcas sinceras e o recado em nossos ouvidos molhadas pelas lamas corridas no pescoço.ao lhe amar,escapei da multidão,tirei minhas roupas,a agonia,o pavor de andar eternamente cobrido de peles secas.quis apenas lhe deixar mais à vontade,saboreando pelos olhos meu nu frontal.um convite em aberto,certos modos altivos de gentileza.mas as penitências da rotina,desviaram meus rumos para uma obrigação comum.nos sonhos,deitei minha alma,me consagrei com a Lua,convergi os astros ao nosso encontro,lhe amei no beco do paraíso,fui servo e pagão.corri riscos com o papel em branco,mas era fundamental lhe perder em meu bolso.amarrei seus segredos,fui cicatriz de nossas confidências.lhe confessei nas bocas cruzadas em nossas vontades.minhas pernas protegiam nossa verdade,selada pelos anjos encantados.amor e dor.territorios.as ruas eram os palcos das estrelas,aonde as luzes tinham sabor de rosas. Deus escrevia poesia em nossas mãos,para penetrarmos profundamente à eternidade.agradecemos ao universo por nos compreendermos por todos os lados...lhe amei como uma música que precisa ser tocada de todas as formas...era apenas nu,quando lhe havistei

Nenhum comentário: