JOGANDO FORA...

LABIRINTO DE ME ESQUECER,
ENTRE COUSAS DE SE VIVER,
EIS,AQUI,RIOS
QUE
CORREM
E
CRUZAM
DIREÇÕES...
VAGA LEMBRANÇA,
O SOL APONTANDO O EMBARAÇO.
FOI TUDO PLANEJADO,
FOI ARMADO,
APONTADO ATÉ O FIM...
ME JOGUEI NO QUE SINTO
POR INSTINTO,
PARA IR ME ALÉM,
ME AFOGANDO ENTRE VERSOS,
QUASE DE CERTO,
JUSTAMENTE A ME PERDER,
COMPARANDO O CERTO E O INCERTO,
NA VISÃO MAIS PROFUNDA
DO FIM DO MUNDO,
PARA ENCONTRAR COM SEUS OLHOS
ARREBATANDO TUDO,
NA EXTREMIDADE DE MEU FÔLEGO,
TOCANDO O DECLÍNIO DE SUAS MÃOS,
POR UM CERTO ACASO,
MEU INTUITO,
DEIXANDO A JUSTIFICAÇÃO,
AGRADANDO OS ERROS AO PASSAR
PELOS MUROS,
AONDE
O DESTEMOR RESISTIA À QUALQUER
GESTO DE CORAGEM E VALENTIA,
NO VENTO,QUE
RESISTIA PELA EXISTÊNCIA DE UMA VIRTUDE,
NA GRANDIOSIDADE DO IMPACTO
DA GRAÇA EM SIMETRIA COM A HARMONIA,
ME ENGANANDO COM O JUSTO,
O CORRETO,
O ALINHAMENTO DO SUBLIME SOBRE TUDO,
MAS
PASSEI,ATRAVESSEI
NAS PERDIÇÕES DOS PREDICADOS DE MIM,
ME AFOGUEI EM UMA POESIA,
ME DEDIQUEI EM UMA PROSA,
ME JOGUEI,SIM,
POR INSTINTO,
ACREDITANDO NO IMPOSSÍVEL,
ME ENFIEI NO LABIRINTO,
NO SEU CATIVEIRO,
NO SEU ABRIGO,
FUI CACHORRO,FUI VADIO,
ME VENDI PELO O QUE SINTO,
MAS ALÉM DE TUDO,
O MAR ME INVADIA,
ERA DE NOITE,
MAS ERA O DIA DA CONTRADIÇÃO.
...