quinta-feira, 21 de abril de 2016

sua canção...

eu te procurava pelas ruas e pelas janelas...
sempre vida...
sempre aberta...
mas um dia encontrei...
minha maior inspiração...
num soneto, numa canção...
e fiz de voce um choro-canção...
para alegrar meu coracão...
mas meu amor a vida é bela...
veja as flores ...
veja a ternura...
que nos une no viver...
para voce, fui uma ilusão de quimeras...
para mim ,voce era o mais belo olhar...
de pureza e eterna nostalgia...
me veja cantando nossa canção...
que tristeza, solidão...
o destino aconteceu a nós, um dia...
voce surgiu...
voce aparentemente sumiu...
das avenidas, do meu respeito...
mas sabe muito bem o que sentiu...
meu amor...
ainda em mim... existe um coração...
que te ama... e admite...
mesmo que leviano respira...
pelo suor da fama...
que fala...
que suspira e declama...
mas as palavras são poucas
a lhe referir com exatidão...
voce sabe...
nossa vida admite...
cada encontro...
cada partida...
as decisões feitas sem razão de ser...
em nossas lembranças...
e nada importa saber...
eu sei, que a cada dia lindo de paz...
meus olhos se entristecem...
em saber que voce...
partiu...
mas eu persisto em cantar...
cada sopro de nossa canção...
pelas ruas, pelas avenidas...
e caminhos sem fim...
entre idas, voltas e partidas...
esse divino esplendor...
que nos irradia...
que ilumina nosso coração...
nosso viver...
como um lúdico ritual...
que nos emana...
e as estrelas nos céu...
dizem para o tempo parar...
e chover alegria, amor em nossas janelas...
meu amor...
eu sou as palavras que encantam...
seu viver...
voce é minha canção...
que prossigo cantando...
e não posso dizer adeus...
a essa voz que me chama...
que faz do divino, um espírito santo...
de luz e mantra sagrado...
pelas ruas e pelas janelas...
minha canção com rima...
meu soneto de fidelidade...
meu sopro de solidão...
minha vontade de descobrir...
o amor em voce...
e me entregar a essa vida...

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