VENHO DISPOR...

POIS BEM...
NÃO VI
AO QUISERA SABER...
DAS FACES SEM AO MENOS DIZER...
SOBRE O OLHAR DISTANTE,
ENTRE A ATMOSFERA INEBRIANTE...
RECLUSA E CONSTANTE...

AO BEM COMUM,
SOBRESSALTO UM RELAPSO DIVAGANTE
ENTRE MIL QUIMERAS DISTANTES E CONSTANTES...
ME CONFESSO, COMPLETAMENTE, ENTRELINHAS...

O CORPO SIDERALMENTE NU...
A FACE ESPLENDIDA DE EXALTAÇÃO...
BORBULHA-ME AO FAZER À ESSE MODO,
OS PASSOS DE UM SOLITÁRIO
NAVEGANTE,
QUE AO CAMINHAR SOZINHO,
SOBRESSALTA A ADMIRAÇÃO ENTREVERO ...

POR VEZES, ROTINEIRAMENTE ADVERSO,
ME SOBREPONHO ENTRE
UM SOM DELIRANTE E DISTUANTE,
RECAUCHUTANDO EMOÇÕES ALHEIAS DE SORTE,
AOS PASSOS E TROPESSOS,
DA VIDA AO AVESSO,
ESTRANHAMENTE COMUM E BANAL...

NÃO, NÃO VENHO EXPOR
VERSOS VIBRANTES,
PORÉM ME ENCONTRO AOS CAMINHOS
DAS ENTRANHAS PUERIS E CARNAIS...
NAS INDAGAÇÕES SEM ESPAÇO...
E , MEUS ÍMPETOS DEFLAGRAM
O QUE NÃO ME RECUSO AO DIZER...
SE FOI SOMENTE, VOCÊ,
NÃO SEI SE FOI TÃO CAPAZ...
NÃO SEI...

POIS O QUE QUERO,
JÁ DESFIGUREI SEM RIMA...
E, SOBREPUS EM SINA...
E SEI MUITO BEM AONDE FOI PARAR,
NESSA VIDA...

NÃO ESPERO SOZINHO,
CAPTO AO FAZER O QUE QUERO...
E SE FOI CULPA DE TEMPO AO VENTO,
LAMENTO...
POIS MUITO BEM,
O ALENTO IRÁ RESSALTAR SUAS CURVAS...

ESTRANHAMENTE O QUE SE TEM
SE ESGOTA...
E, NA BORBULHA TRANSBORDA
MINHAS SUBLIMES AFLIÇÕES...

E, OQUE CONDIZ  É INFAME,
PORÉM MORALMENTE SAGAZ...
E SE NO ENCONTRO DAS ALMAS,
MINHA VIDA É QUEM FAZ
VOCÊ...
POIS SOU A VOZ DO DESESPERO,
ENTRE SUSSURROS E CALMANTES...
DERRAMANDO ME AO DELEITE
DAS ESFERAS INÓCUAS,
DE SUA VERVE...
ESPERANDO O ADEUS NECESSÁRIO
 DE SEUS OLHOS PASSAGEIROS E VIVOS...

SÃO PÁGINAS VIRADAS,
NAS CALÇADAS , EM NOSSAS PERNAS,
E NAS CARTELAS PROVADAS...
NA VEIA DERRAMADA EM MEU SANGUE...
NA PRIMAVERA NU E FEBRIL
DO HORIZONTE EM ESPLENDOR...

SEM PENSAR, CAMINHO DISTANTE,
AO ME VER COMO SOBREVIVI ADIANTE...
NÃO HÁ MAIS NADA , AQUI...
E POR MIM...
E PARA MIM...
NA ILUSÃO DE ACREDITAR,
QUE TUDO VAI  RECOMEÇAR DO FIM...

E , ASSIM,
SEM GESTOS NEM PALAVRAS,
OCULTO SUA VOZ,
NUM VERSO AMANTE...
O QUE SERÁ DO SER,
QUE VAGUEIA PELAS ESTRADAS...
O QUE SERÁ DE MIM...
APENAS...
A PENAS , DE MIM...
E SE TROPEÇO EM MEUS CALMANTES,
PROCLAMO MINHAS AGONIAS,
DE CONTINUAR , ASSIM...
SEM VOCÊ...
E SEM MIM...
E AO DESATAR-ME PROSSIGO, ASSIM...
O QUE SERÁ!??
O QUE SE HÁ!???
E OS DIAS ARRANHAM O CÉU...
DOS SONHOS MAIS GENTIS...
E A PRIMAVERA ESGOTOU
O AMOR EM MIM...