PUTTIS

E EU QUE VIM, AQUI, PARA ME ESCLARECER
NESSE COTIDIANO...
ME DEPAREI COM AS CINZAS URBANAS
DESSA VIDA MUNDANA...

NUM LAPO DE VIDA,
VOU COLHENDO MEUS FRUTOS E,
ENTRE AS TEMPESTADES TROPICAIS,
 ME ENRAIZANDO...

NÃO SEI SE RIO, SOLICITO, OU ME PADEÇO...
DEPOIS DO DESPREÇO AGRADEÇO À PROFUSÃO...
CHAMAS SÃO VIDAS,
MINHA INSTAURAÇÃO...

E O ARDOR SEM COR
PARA SOBREPOR MEU AMOR,
COMO UM TIMBRE SEM VOZ DO SILÊNCIO...
O SILÊNCIO DEVASTADO DOS HUMANOS...

BEM  QUE ME DISSERAM,
POIS SE ME ENTREVERO ,
NÃO ERRO...
CAMINHO COM PEGADAS MARCANTES
SOBRE A ALMA DE UM RIO QUE É MAR...

SE BEM QUE NÃO ESTOU AQUI PARA RESSALTAR,
MAS VOCÊ, IRÁ ME ESCUTAR,
QUE A AVENIDA SÃO CARROS COMUNS E,
ATRÁS, FUGAZ...


VOU DELINIAR AS CURVAS E,
O ESTIRPE DEFLAGRAR EM CONDUÇÃO...

POIS BEM,
NÃO SOU CARRASCO,
NÃO SOU DEVASSO,
SOU APENAS UM TRILHO DE MINHA INDAGAÇÃO...

05\09\09