ARRANHOS
                       (SOBRE O EXCESSO DO FIM)

COMO SABER E NÃO TER
COMO SABER E NÃO VER
O BELO SORRISO BANAL
SORRATEIO SE FOI,
O FERVOROSO SOL A AMANHECER...
AS NUVENS TÃO CLARAS NO CÉU
O BRIO DAS ESTRADAS CURVAS
COMO QUEM SE FOI E,
DEIXOU O SEMBLANTE DESEJO FELIZ...
ASSIM,
COMO AS ESFERAS PRIMAVERAS
DE UMA LONGA ESTRADA DIRETRIZ...

POIS PASSO E,
ME DEPARO--INSTANTE
SEM O OLHAR DA FIGURA GENTIL...
AO VOLTAR EM MEUS CAMPOS,
TÃO SONHOS...
SEI QUE VIVI E PARTI.

NUM CANTO ME PROPONHO A DIZER,
QUE FOI DELA,
MEU BRIO PUERIL...
AO DEIXA-LA EM MEUS BRAÇOS TROPEÇOS,
ME REDUZO AO AVESSO,
DONDE ESTÓRIAS SÃO MIL GENTIS...

E PARO...
SE FOI , SIM, SEM MIM...
E , EU,DESTE ESCORVO,
ALCANÇO OUTROS BRAÇOS MIL...

ZÉDU DÁVIDA 15/02/10