O INEXATO SABOR

PALAVRAS PRECISAS,
ASSIM, COMO MOMENTOS DIRÃO
AO ACASO QUE FOI-SE BREU...
É QUE PRECISO DE MUITO MAIS
O QUE TEREI SE FOSSE

COMO FALAR DE COISAS,
SOBRE POTES DE FLORES
QUE SECAM SEM SEU  CHEIRO
COMO PROBLEMAS,
QUE PRECISARÃO DE CÁLCULOS
E DE OLHARES...

FOI-SE O TEMPO,
MAS PERMANECEU-SE VAZIO
MEU NINHO DE SONHOS INVISÍVEIS E DEPLORÁVEIS

O QUE A VIDA NÃO DIZ,
MAS OCULTA
O QUE A TERRA JAZ,
MAS PERMEIA
NUMA PROMESSA FINAL,
SEUS LÁBIOS JÁ DESFIADOS E,
EU AQUI, AONDE ESTOU
A DECLARAR PROMESSAS,
QUE ME VIERA À MENTE...

E  QUE NÃO SEI COMO CONDUZIR AS PALAVRAS,
POIS PARECEM QUE PERMANECERAM-SE DESFACETADAS...
E O ROSTO PUERIL E CÁLIDO,
ME MOVE À OUTRAS VENTURAS...

POIS BEM,
SEI DE QUE DEVO INDAGAR
OS PORQUÊS QUE OS PORÉNS
QUE PERMANECEM NA MESA...

MAS, SABE,
O AMOR É A ESFERA SINGELA E CARNAL
O ABSURDO E O INCONTEMPLÁVEL,
QUE FEZ DE MINHAS AURORAS,
O CÉU  INDOLOR E  EMARANHADO
POR MIL QUIMERAS
A DESENHAR EM MIM,
O QUE A VIDA RESGATA A FAZER
DE UM CÉU...


ZÉDU FARIA 5/8/11