NO EMBALO ESCALDANTE


VOCÊ EXPRIME DESEJO E,
É ASSIM QUE TE VEJO...
ESSA HISTÓRIA É BANAL,
SÃO FATOS E RELATOS.
MESMO QUE SE PASSASSE O COTIDIANO,
O QUE ESMERO É DESSA VONTADE.
TAMBÉM,
COMO OS ARREPIOS
QUE ME SOBEM À GARGANTA E,
NADA PASSA AS COISAS QUE PERMANECEM ...
E À VOCÊ ,
SE TRANSFORMAM COMO OS MODOS,
DE QUE PODERÍAMOS NOS ALCANÇAR...

SEI, BEM INCERTO,
QUE A JANELA É UM HORIZONTE
DE AVENTURAS CARNAIS E,
QUE NÃO EXISTE TEMPO
NEM ABSURDO,
POIS COMO PREFERIMOS VIVER
ESSA COMÉDIA DE CASUALIDADES E CONTRATOS,
QUE SEMPRE NOS MARCAM OS PULSOS...

POIS BEM,
CANSEI...
BEM MAIS NÃO QUERO O USUFRUTO,
POIS O QUE PARTIU EM MIM,
DEIXOU O QUE PERTENÇO.
E, SE NÃO SOU O RETRATO DE SUA ESTANTE,
INTACTO PERMANEÇO EM BRANCO,
MAS SÓ VOCÊ DECIFRA MEU CODINOME,
GRITA POR MINHAS PROMESSAS E,
JORRA DE VONTADE
A SABER COMO SÃO MEUS PASSOS...
E, COMO NÃO  SOU PROJÉTIL
NEM ME DESCARTO NUN INSTANTE,
SEI MUITO BEM,
QUE O GATILHO ESTÁ NO PALADAR
DE SEUS ANSEIOS E,
SE OUTRORA RESGATO SUA CARNE,
É PARA SELAR EM MEUS PULSOS E,
O QUE DE NÓS NOS TORNA SANO,
POIS O QUE VIVO, DISSE ,
OU ESTÁ A SE CONTRADIZER,
RELAXA, HONEY,
FAZ PARTE DA FESTA...
E ESSA É SUA SURPRESA!

ZÉDU FARIA,
18/01/12