ÚLTIMOS DIAS

NÃO HÁ DE SE LEMBRAR
DAS MEMÓRIA CURTAS,
QUE SE PARTEM DA VIDA
DOS OLHOS EM DESESPERO
DO SUOR AO GELO
DAS NUVENS QUE O CÉU DESENHO
DO SOL QUE SE ENCANTA A DIZER
DE PLANOS DE OUTRO AMANHECER...

DESPEDIDAS SÃO PARTIDAS
DO ROSTO AO EGO DAS FERIDAS,
DE TUDO O QUE NÃO HÁ EXPLANAÇÃO...

E OUVI OS PÁSSAROS ME DIZEREM,
QUE ESTÁ A ENCONTRAR OUTRAS MEDIDAS,
SOBRE EM NÓS
NÃO HÁ EMBLEMAS
NEM GESTO
DE UM DILEMA,
MAS AS PASSAGENS
NOS DIRECIONAM À IMENSIDÃO DOS ATOS,
POIS FALHARAM
O QUE PRECISÁVAMOS SABER...
E DIANTE DE TUDO,
PALAVRAS NÃO ENTENDEM...

ZÉDU FARIA 20/12/12